Diz o DN que o "Fundo para a Revitalização apoiou 5 empresas com 10,6 milhões e quatro faliram. Tutela culpa queda da procura, concorrência e insuficiências de gestão." A verdade porém é que este fundo se revelou incapaz de modernizar fosse o que fossa. Se os fundos, e foram muitos para bem poucos, tivessem sido utilizados para melhorar o equipamento a formação dos trabalhadores então teria existido uma real possibilidade de não terem perecido. De qualquer forma ainda que assim tivesse ocorrido a existência de uma moeda corrente forte, o que encarece as exportações, é sempre uma dificuldade acrescida para um país cujo mercado interno é quase desprezável por falta de poder aquisitivo, colocando-o na permanente dependência das condicionantes externas. Enquanto o perfil do mercado interno não mudar, com o fim do paradigma dos baixos salários, enquanto a produção for primeiramente para satisfação de mercados estrangeiros, enquanto estivermos amarrados a uma moeda tendencialmente prejudicial às exportações e favorecedora das importações, fundos destinados a modernização são dinheiro deitado à rua, porque não há modernização que resista aos contras de uma economia que não está primeiramente ao serviço das necessidades internas e só depois à exportação e uma exportação baseada na sua qualidade intrínseca e atractividade externa, e não uma exportação que seja subserviente às tendências externas, apresentado o baixo custo de produção como a sua grande vantagem.
Com o fim da orientação economicista que ditava a supressão de uma carruagem nas composições da linha Verde do Metropolitano. Enquanto não tivessem lugar as necessárias obras para a introdução das seis carruagens, seria expectável que voltassem a circular quatro carruagens! Mas continuam 3!!! Porquê?????
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