sábado, 4 de abril de 2009

Mês de Abril



Este mês é por excelência aquele que mais entradas tem neste blog, não só porque os dias começam a ser mais longos, mas também porque parece que a Primavera é pródiga em acontecimentos e efemérides. A proclamação da República Espanhola, dia 14, O 25 de Abril, Grande parte do desenvolvimento dos acontecimentos da Comuna de Paris, e claro sempre véspera de Maio haverá mais do que motivos para o cantar. No entanto a minha entrada de hoje refere-se a algo que, para mim, tem uma importancia complementar.

As iniciativas que visam as eleições que este ano terão lugar, tem a importância que é defender todo esse legado de princípios ideológicos e processos históricos que mencionei, abrindo caminho para o futuro e para a melhoria das condições de vida do nosso povo, e da humanidade em geral. Porquê? porque cada luta não se trava sozinha e estão todas intimamente ligadas pelos laços de progresso que representam, de exemplo que compartilham, e de capacidade de lutar por um mundo diferente, mais justo e solidário.

Por isso todas as lutas não são de desprezar, por isso todos os processos sociais devem ser analisados e comparados, nas suas semelhanças e diferenças, nos seus erros e acertos, na suas virtudes e defeitos. Esse é o dever dos Marxistas, observar, analisar, e propor alternativas políticas que cortem com a lógica estabelecida e abram caminho à sociedade dos trabalhadores. Tudo o que vise paliativos para esta sociedade, propostas de pequenas soluções integradas no tipo de sociedade actual, não podem ter uma validade para futuro, e não podem ser consideradas revolucionárias, por mais fáceis que possam parecer os caminhos que propõem.

Assim mais uma vez a CDU de Lisboa levou a cabo um debate aberto, a todos aqueles que quisessem debater as relaidades da Cidade e as propostas para inverter as tendências que se verificam. Mais uma vez o fez, mas mais uma vez também as correntes de transmissão do poder, que têm dado pelo nome de meios de comunicação, primaram pela sua ausência. É natural, quem está profundamente ligado aos poderes económicos que desejam que tudo mude, para que se mantenha igual, não se fariam eco, seguramente, daqueles que querem que tudo mude para que seja de facto diferente. Bem... estaremos aqui nós para informar.

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