El Periódico
Deparando-se com uma vontade mais do que expressa pelos Catalães em votar o seu destino, o Governo de Madrid não só continua por compreender a situação como pensa, seriamente, que é possível fazer as coisas regressarem ao status quo anterior apenas por ameaçar recorrer ao Tribunal Constitucional a fim de suspender a marcação da consulta, mas ameaçando agora também com a suspensão da Autonomia da Região.
O Governo de Mariano Rajoy não compreende que cada ameaça, cada acção repressiva é um passo mais rumo à independência da Catalunha. Nem Mas nem qualquer outro Presidente da Generalitat poderia tomar um outro caminho que não fosse representar a vontade dos catalães e esta já foi mais do que demonstrada nas enormíssimas manifestações de 11 de Setembro de 2012, 2013 e 2014. Pensar que há caminho de regresso é uma quimera que tornará o povo de Catalunha inimigo de Espanha.
Não se sabe se a escolha dos catalães será a independência, mas para o Governo de Rajoy esse parece ser um dado adequirido, por isso esta reacção de verdadeiro desespero. Tampouco o PSOE tem uma resposta porque quer por nunca ter assumido uma postura anterior ao problema, quer por ter retirado do chapéu uma solução que não passasse pelas urnas, colocou-se refém do PP e perdeu capacidade de influenciar qualquer solução o que é muito claro na sua erosão eleitoral.
Mais inteligente foi o Primeiro Ministro Britânico que arriscou numa aposta que considerava segura, que afinal não é tão segura mas que ainda pode ganhar. Se Cameron tivesse recusado e ameaçado seguramente hoje uma parte dos escoceses que irão votar pela União estariam ao lado dos seus compatriotas que optam pela independência. Donde teria já alicerçado a sua derrota futura.
Qualquer atitude inteligente de Rajoy passaria por pactar o referendo, e depois poderia partir para a demagogia e aterrorização dos eleitores tal como fazem os Partidos Britânicos na Escócia. Podem não ganhar, mas não perderão por muito, e além disso deixam caminhos abertos para um relacionamento preveligiado com uma Escócia independente no futuro.
Deparando-se com uma vontade mais do que expressa pelos Catalães em votar o seu destino, o Governo de Madrid não só continua por compreender a situação como pensa, seriamente, que é possível fazer as coisas regressarem ao status quo anterior apenas por ameaçar recorrer ao Tribunal Constitucional a fim de suspender a marcação da consulta, mas ameaçando agora também com a suspensão da Autonomia da Região.
O Governo de Mariano Rajoy não compreende que cada ameaça, cada acção repressiva é um passo mais rumo à independência da Catalunha. Nem Mas nem qualquer outro Presidente da Generalitat poderia tomar um outro caminho que não fosse representar a vontade dos catalães e esta já foi mais do que demonstrada nas enormíssimas manifestações de 11 de Setembro de 2012, 2013 e 2014. Pensar que há caminho de regresso é uma quimera que tornará o povo de Catalunha inimigo de Espanha.
Não se sabe se a escolha dos catalães será a independência, mas para o Governo de Rajoy esse parece ser um dado adequirido, por isso esta reacção de verdadeiro desespero. Tampouco o PSOE tem uma resposta porque quer por nunca ter assumido uma postura anterior ao problema, quer por ter retirado do chapéu uma solução que não passasse pelas urnas, colocou-se refém do PP e perdeu capacidade de influenciar qualquer solução o que é muito claro na sua erosão eleitoral.
Mais inteligente foi o Primeiro Ministro Britânico que arriscou numa aposta que considerava segura, que afinal não é tão segura mas que ainda pode ganhar. Se Cameron tivesse recusado e ameaçado seguramente hoje uma parte dos escoceses que irão votar pela União estariam ao lado dos seus compatriotas que optam pela independência. Donde teria já alicerçado a sua derrota futura.
Qualquer atitude inteligente de Rajoy passaria por pactar o referendo, e depois poderia partir para a demagogia e aterrorização dos eleitores tal como fazem os Partidos Britânicos na Escócia. Podem não ganhar, mas não perderão por muito, e além disso deixam caminhos abertos para um relacionamento preveligiado com uma Escócia independente no futuro.
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