terça-feira, 30 de setembro de 2014

de passos...de costas..e de outras amostras!


Fiquei uns diazinhos com os pés na água, ao contrário do que desejava essa sumidade da do engenho empresarial nacional, nos quais me abstive de perorar as minhas opiniões sobre os cataclismas da vida nacional e internacional.Mas na verdade foram tantos que é imperativo proceder à análise dos mesmos.
Andava nossa parvónia entretida sobre a maior ou menor bonomia dos candidatos a primeiro cabeça de Lista do circulo eleitoral de Lisboa - sim, porque na nossa legislação candidatos a Primeiro Ministro não existem - debatendo quem insultava mais, se mostrava mais ressabiado, capaz de fazer aparecer como qualidade a capacidade de passar rasteiras, sem ser no Judo ou na Capoeira, eis senão quando a Tecnoforma resolveu prestar mais uma visita ao Coelhinho, e não foi uma ida com o Pai natal a lado nenhum, pese embora palhacinhos e Circo não faltasse.
A actuação, "passe por entre pingos de chuva" foi fraca, mas foi servindo para marcar o passo. Era em exclusivo deputado? Se era como recebeu da Tecnoforma? Não recebeu? Então e as tais ajudas de custo? Eram compatíveis com a exclusividade? Se não, como se pede um subsídio de reintegração?
as mão pelos pés, os esquecimentos financeiros, as manobras da secretaria geral da AR e finalmente o personagem de Belém na sua actuação, deixaram tudo menos transparente e com uma atmosfera irrespirável se é que existia ainda espaço para respirar.
Veremos se apesar de todas as tentativas mal cozinhadas a dita ainda não volta para mais uma visitinha.
Entretanto, pugnando seguramente pela Paz no Mundo, foi votada qualquer coisa para qualquer cargo, pelos que se dispuseram a sufragar elegendo o Presidente da Câmara de Lisboa para esse tal cargo, que asseguro (a palavra é capaz de cair mal) não foi para Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, que não está vacante... nem para Miss Simpatia, embora reconheça que quando as coisas lhe correm de feição até se comporta à altura....Pior quando não correm...
Não existe efectivamente nos normativos nacionais candidatos a Primeiro Ministro. Isso foi uma invenção dos meios de comunicação social, referindo-se primeiro aos cabeças de lista e posteriormente a secretários gerais de partidos concorrentes a eleições. mas nem isso foi alguma vez garantia que fossem esses e não outros quaisquer os indigitados. Donde a farsa de que foram acusados não é de terem ido abnegadamente votar, a farsa está em que votaram para um cargo inexistente, para o qual os candidatos não apresentaram ideia nem programas, porque nem obviamente deles careciam.
Foi eleito o que melhores ideias propôs? Diferentes do seu oponente? Não porque não as houve. Foi eleito o que um programa de Governo, com medidas concretas para enfrentar a situação em que as políticas seguidas por sucessivos Governos nos colocaram? Não porque não precisavam e porque não podiam apresentar nada diferente do que o seu partido já tinha feito com a assinatura que apôs no Pacto da troika, eufemisticamente chamado de Assistência.
É aí que está a farsa, nos pressupostos erróneos com que a Direcção do Partido Socialista conduziu os seus militantes e os simpatizantes levados pela onda. Nada mais.

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