Com uma claque pronta a fazer coro, sempre que se trata de avançar sobre os recursos de determinadas zonas e depenar, quais aves de capoeira se tratassem, todos os povos de cujas riquezas se queiram apropriar. Depois de serem apanhados nas mentiras do Iraque e de outros exercícios de igual calibre, a barraca do Barack foi apanhadas com a boca na botja. Ao mesmo tempo que afirmava condenar o bombardeamento de escolas em Gaza e de exigir um inquérito e um cessar fogo, a fim de proteger uma população sem fuga possível, o Pentagno anunciava a cedência a Israel de granadas e munições em quantidade para substituir as já utilizadas na bárbara carnificina em que a operação do IDF se concretizou. A atitude dos EUA, diante de todos com a impunidade de quem se sabe acima das normas e que se arroga o direito de acusar sem provas outros noutras paragens, é a atitude de quem pela frente finge uma atitude de justeza e ponderação e por trás arma e facilita as mais brutais agressões armadas sobre populações civis de que há memória desde a Segunda Guerra mundial (qualquer semelhança entre a atitude do Tzahal e os exércitos h*********s deixou há muito de ser pura coincidência, independentemente do que o Governo do Estado de Israel possa dizer), a acção dos EUA assemelha-se hoje à acção das potências da Europa Ocidental em face do levantamento de Franco contra a República Espanhola. As Nações Unidas que vêm exercendo um mandato mundial de promoção da Paz e do Desenvolvimento, enviesaram politicamente tanto que sistematicamente se colocam de um dos lados, não fazendo respeitar as suas resoluções quando não interessa aos seus principais "patrões", mas ouriçando-se e empertigando-se quando são colocados em causa os interesses destes. Terá a manter-se assim o mesmo fim vergonhoso da Sociedade das Nações.
A barraca do Barack tem o espetáculo bem montado, mas a cada passo torna-se clara a sua duplicidade e hipocrisia. Assim saibam os povos ver o que vai surgindo através dos buracos desta barraca.
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