sexta-feira, 25 de julho de 2014

Porque cai o "Governo" Ucraniano?

 Dizia Oscar Wilde que não há perguntas indiscretas...as respostas é que o podem ser. Nesse sentido creio que as respostas devem ser de uma indiscrição tal que nem os jornais alinhados com a NATO e interesses afins se atrevem a dizer, sendo aliás muitíssimo parcos em informar sobre o assunto.
Sabemos que as forças de extrema direita abandonaram o dito cujo forçando a sua demissão. Chegam-nos rumores de manifestações mas, contrariamente à "gloriosa" Maidan, aqui não houve notícia de Deputados do PSD louvando hosanas, nem de jornalistas afamados cá do Burgo perorando sobre as virtudes democráticas das mesmas.
Sabendo como os Ucranianos de cidadania e língua são permeáveis aos argumentos do ocidente e de como o "legitimissimo" e "democratissimo" "governo" assim se inclina, as manifestações não se me afiguram contra a guerra, pela igualdade dos ucranianos dentro da diversidade de línguas e culturas e pelo respeito dos laços tradicionais com a língua e cultura russas e os sentimentos de grande parte da população. Temo que, bem pelo contrário, as manifestações se prendam com a nova correlação de forças em que à extrema direita não chega mandar pretende além disso hegemonizar o "governo" afastando quem procure algum tipo de entendimento com os habitantes de Donetsk.
Além disso falta ainda clarificar quem enviou o BUK que abateu o avião malaio.
Assim a extrema direita do Svoboda e a Timochenquista procuram colocar-se na pole position para a tomada de poder. 
Este é o segredo do silêncio da comunicação social, não permitir que fique a nú o escândalo do apoio aos nazi-fascistas por vários governos da "civilizada" UE. Bem como os gastos monetários com este apoio. Quanto aos supostos sucessos alcandorados todos e cada um destes à condição de avanços, a ver vamos se não vão contribuir para a derrota militar.

Sem comentários: