sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sobre o falecimento de José Saramago - Nota do Secretariado do Comité Central

Num momento em que o País perde um dos seus máximos expoentes literários e o Mundo perde um exemplo de humanismo e dedicação à causa de levantar do chão a humanidade enquanto um todo, deixo a transcrição da Nota do Secretariado do Comité Central do PCP, partido em que José Saramago militou desde 1969.



Sobre o falecimento de José Saramago
Nota do Secretariado do Comité Central
Lisboa, 18 de Junho de 2010


A morte de José Saramago constitui uma perda irreparável para Portugal, para o povo português, para a cultura portuguesa.

A dimensão intelectual, artística, humana, cívica, de José Saramago fazem dele uma figura maior da nossa História.

A sua vasta, notável e singular obra literária – reconhecida com a atribuição, em 1998, do Prémio Nobel da Literatura - ficará como marca impressiva na História da Literatura Portuguesa, da qual ele é um dos nomes mais relevantes.

Construtor de Abril, enquanto interveniente activo na resistência ao fascismo, ele deu continuidade a essa intervenção no período posterior ao Dia da Liberdade como protagonista do processo revolucionário que viria a transformar profunda e positivamente o nosso País com a construção de uma democracia que tinha como referência primeira a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.

José Saramago era militante do Partido Comunista Português desde 1969 e a sua morte constitui uma perda para todo o colectivo partidário comunista - para o Partido que ele quis que fosse o seu até ao fim da sua vida.

O Secretariado do Comité Central do PCP manifesta o seu profundo pesar, a sua enorme mágoa pela morte do camarada José Saramago – e expressa as suas sentidas condolências à sua companheira, Pilar del Rio, e restante família.


O Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português



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