segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Qual é a Bronca?


Ainda não se me tinha passado pela cabeça andar por aqui comentando as cimeiras internacionais e as suas questiunculas mas, o que aconteceu no Chile é por demais hilariante para que não mereça um pequeno comentário.
Abespinhou-se Sua Majestade porque o Presidente Chavez da Venezuela chamou de Fascista ao antigo Primeiro Ministro do Estado Espanhol. Não sei porquê? Aliás por tudo o que tem feito Aznar deveria sentir-se muito honrado pelo epíteto a ele dirigido. Apoiar agressões a países externos com base no que sabe ser uma falsidade; Apoiar golpes contra governos legalmente eleitos; Procurar manter escondidas valas comuns para impedir o debate sério sobre consequências de uma Guerra Cívil; e finalmente procurar atirar culpas de atentados ao bel prazer do favorecimento da sua própria posição eleitoral, não são pergaminhos nada democráticos, e nada devem às práticas que os Povos de Espanha tão bem conheceram ao longo de meio século (e talvez até depois disso). Portanto se decoro existe deve ser de assumir-se o que realmente se é, pelo que não vejo onde está o insulto.
Aliás bons motivos tinha Chavez, uma vez que o golpe apoiado por Aznar havia sido contra o seu próprio governo. E isto de andar com paninhos quentes contra quem contra nós age... é no mínimo difícil.
Sua Majestade é que não gostou mesmo nada, e acreditando gozar de um privilégio outorgado por Deus, e não por eleitores, decidiu acabar ali mesmo com a façanha da plebe, e mandar calar o inoportuno... Só que Sua Majestade esqueceu-se de duas coisas, uma que o infame plebeu era um Presidente eleito e portanto representava o seu país, dois que um Monarca nunca perde as estribeiras (milénios de Bourbons devem estar ás voltas na tumba até agora), e que portanto a imagem do próprio estado que representa saí lesada por ter à frente um chefe que rapidamente cai no mais completo estado de cabeça perdida. Ainda por cima porque não sai em virtude da afronta que considera feita ao seu antigo Primeiro, mas por uma observação de Ortega (Presidente da Nicarágua) sobre as questões de respeito.
Era tempo de a Espanha ter entendido que: Um está esgotado o estado saído da Constituição de 78, que está enviesado e eivado de traços vindos do Franquismo; Dois que os países latino-amercanos não são já colónias ou territórios subservientes em que manda quem pode e obdece quem deve; E três, que este chefe de estado ou se entende como um igual entre outros, ou deve ser substítuido por outro escolhido pelos povos de Espanha.
Tudo o resto são foguetes...

1 comentário:

Anónimo disse...

DSOBRE VIOLÉNCIA,QUANDO SE FALA EM VIOLÉNCIA, PENSAMOS LOGO, EM ASSALTOS,ROUBOS E MORTES:,MAS A MAIOR VIOLÉNCIA, ESTÁ NOS ALTOS SALÁRIOS DOS ADMINISTRADORES DO PAÍS.DE JUÍZES,VENDENDO CENTÉNÇAS,E SEU CASTÍGO POR ÍSTO,É UMA GORDA APOSENTADORÍA,QNQUANTO OS APOSENTADOS, A CADA ANO FICAM MAIS POBRES,COM AUMENTO DE 5%AGORA PREFEITOS,VERIADORES,DEPT.SEND.140%OU MAIS ,ISTO É UMA VIOLÉNCIA,ME REVOLTA,FICO INDIGNADO,....