terça-feira, 10 de novembro de 2015

Cairam! Finalmente cairam....

         Fonte da imagem Charlie Hebdo
 
Já tardava, já não se aguentava. Derrotados no país onde uma ampla e inquestionável maioria não havia sancionado as suas políticas. Empossados por um presidente que desconhece a constituição e, em lugar de defender cumprir e fazer cumprir ao longo de todo o seu mandato, tudo fez para que o Governo PSD/CDS-PP a desrespeitasse e a ultrapassasse. Sucumbiram finalmente perante um Parlamento que não se remeteu à condição de colaboracionista, tal como o presidente que apelou à traição pretendia.
Caíram e com eles caiu o pior que podia acontecer em termos de esbulho e de transferência de riqueza para os mais ricos e poderosos em detrimento dos que mais necessitam. Caíram e com eles caiu a política de privatização de serviços essenciais e de venda ao desbarato das empresas nacionais, com ênfase para aquelas que davam lucros ao Estado.
Mas atenção não se esfumaram as suas tentações, não foram derrotados os poderes fáticos, o FMI, o BCE a União Europeia, precisamente no que tem de pior e que não é infelizmente corrigível.
Internacionalistas, mantendo boas relações, aproximações, cooperação e maior interligação com todos os povos e seguramente com aqueles com os quais partilhamos princípios culturais mais próximos, mas não Europeístas de uma Europa que persegue e ilegaliza políticas de esquerda, defendendo as classes burguesas e oprimindo aqueles que trabalham.
A luta não termina aqui, os entendimentos são apenas de mitigação das condições aviltantes em que nos haviam atirado a direita e os seus senhores europeus e internacionais, e onde pensavam já ter-nos atirado sem remédio. sem recursos, sem cuidados, sem direitos mínimos de dignidade.
Os Princípios acordados com PS, não são o programa da CDU nem o do Partido, donde não podemos ter quaisquer outras expectativas que não as da contenção da política de direita e quanto a refluxos, menos que poucos. Mas qualquer coisa é melhor que o terror em que estávamos vivendo.
É possível que a infeliz criatura que temos como presidente se recuse a dar posse a um governo do PS com apoio parlamentar à esquerda, mas até um governo de gestão é preferível ao pesadelo em que vivíamos.
Por hoje e só por hoje, celebremos....amanhã recomeçamos a lutar!

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