quinta-feira, 17 de maio de 2007

PREC

Ultimamente tem-me vindo ao pensamento, muitas vezes, o Periodo do Processo Revolucinário em Curso. O que foi, o que representou, a mudança que impôs e que embora com inumeros retrocessos ainda não foi derrotada.

Ao contrário do que dizem os seus detractores, amantes da ordem e das legalidades burguesas, o PREC representou o florescer de uma participação cívica e democrática como não tivemos no nosso país desde então.

Devido às conquistas conseguidas, fora dos açaimes do controlo representativo (de quem sempre achou que por direito tinha de estar mandatado para falar em nome das populações), O PREC é tão difamado. É difamado porque se desenvolveu no seio das populações e comunidades. É difamado porque levou as populações a crerem que podiam ser um agente interventor no seu próprio destino.

Ainda hoje a participação pública é temida, e vilipendiada, precisamente porque a Liberdade é apenas tanta quanto for tolerável; a Igualdade apenas se necessária; e a Fraternidade quando for conveniente. Ora o PREC representava um aprofundamento destes conceitos centrais da Democracia, e estes não são concretizaveis sem a participação dos cidadãos enquanto tal.

Tudo quanto seja falar da participação sem o povo, é falácia, e só pretende legitimar decisões concebidas à priori. Daí que o nosso país tenha ainda um grave defice de participação.

Olhemos para as licões de um passado recente:

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