quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Hasta Siempre Comandante



Fez hoje 41 anos que era assassinado na Bolívia, às mãos dos esbirros dos interesses do Capital, Ernesto Guevara, El Che. Assassinado porque ousara por em causa os interesses de quem explorava, lutando pela libertação e emancipação dos povos.

Durante séculos os dominantes procuraram remeter os dominados à pobreza, à ignorância, negando-lhes os mais básicos direitos de forma a melhor poderem explorar a sua força de trabalho, construindo assim grandes fortunas com às quais garantiam mais poder. O ouro do Peru, a Prata de Potosi, as Pedras preciosas das Gerais, o Cobre, o Açúcar, tudo isto teve os seus vários ciclos de exploração na América Latina, até os frutos, o café, e mais recentemente os hidrocarbonetos. Todas estas riquezas foram sendo apropriadas e transferido o seu valor paulatinamente para os dominantes no mundo que se industrializava. Quando Che viajou de Buenos Aires à Venezuela, passando por vários países da América do Sul, foi este o grau de exploração e perseguição a quem se rebelava que encontrou, e foi este encontro que o levou a comprometer-se profundamente com a libertação do homem, onde quer que se encontra-se. Este compromisso que o levou a Cuba, ao Congo, à Bolívia. Esse amor à humanidade vivente, para que pudesse aspirar um dia à dignidade da vida de um ser humano, sabendo ler e escrever, tendo o suficiente para a sua alimentação e dos seus, tendo acesso aos cuidados de saúde, e até o acesso à cultura. Estes feitos que a sua Cuba adoptiva produziu nestas décadas, não sem dificuldades, não sem sofrimentos, não sem sobressaltos e reveses.

Mas assim como havia profetizado esta onda não parou de crescer, hoje mais ou menos próximos de uma praxis verdadeiramente libertadora, quase todos os países da América Latina escolhem uma via alternativa ao Capitalismo para garantir o desenvolvimento e as condições de vida digna dos seus povos. A Venezuela, o Equador, o Paraguai, o Uruguai, e mesmo Brasil, Argentina e Chile, são hoje muito diferentes do que à altura se poderiam encontrar. Até o povo Boliviano, após décadas de opressão vergonhosa, de exploração abjecta que até a água, toda a água que bebiam estava sendo privatizada, se levantou e procura as sendas do futuro. A humanidade levantou-se e começou a andar e essa onda é imparável, mesmo no solo onde caiu o Che. Por isso a vitória está-se construindo a cada momento, em cada latitude onde um homem se liberta e liberta a sua voz, libertando outros homens, libertando a Humanidade. Hasta la victória siempre!

1 comentário:

Anónimo disse...

O companheiro, revolucionário, referência obrigatória para os comunistas de todo Mundo, Ernesto Che Guevara, que foi assassinado pelo capitão Prado a soldo do ditador da Bolívia.Hoje o Sol brilha na Bolívia com a construção de uma Democracia avançada, progressista, liderada pelo Presidente eleito,Evo Morales e o seu Povo.
Viva Che e o internacionalismo proletário.

Avante!

JC